Uma comitiva da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) participou nesta terça-feira de reunião com a bancada federal do Paraná, representantes da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e Confederação Nacional dos Municípios (CNM) para debater a PEC 56/2019, que unifica as eleições no país. A PEC está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara Federal. “Os prefeitos de nossa região são favoráveis à aprovação da PEC”, conta o presidente da AMCG, prefeito de Telêmaco Borba, Marcio de Matos. Para ele, além da economia com a unificação das eleições, a governabilidade seria otimizada com todas as esferas “caminhando juntas”. O presidente da CNM Glademir Aroldi apontou um estudo que avalia o custo das eleições entre U$ 3,5 a 4,5 bilhões.
Além do presidente da AMCG, estiveram em Brasília os prefeitos de Arapoti, Nerilda Pena, de Carambeí, Osmar Blum, de Palmeira, Edir Havrechaki, e de Sengés, Nelson Ramos. “Temos que nos unir e mostrar que também somos a favor desta unificação”, avalia Blum.
No Estado do Paraná também há consenso entre os líderes municipais para apoiar o projeto, que precisa ser aprovado até setembro deste ano para já valer antes das próximas eleições. O presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Darlan Scalco, liderou o debate desta manhã. “É muito importante ter vocês todos aqui. Precisamos estar unidos para defender esse tema que não é uma pauta dos prefeitos é uma reivindicação dos cidadãos brasileiros”, frisou o presidente.
Para o presidente da CNM, o momento em que o Brasil está vivendo, de reformas, é ótimo para este debate. “Tivemos eleição no ano passado e teremos novamente ano que vem. Isso é bom para as políticas públicas que beneficiam as pessoas mais necessitadas do país? Não. Porque os orçamentos não dialogam. O ideal é que fossem feitos no mesmo ano, alinhamento entre os Poderes, com economia e agilidade”, defendeu. “O que é bom para o país o movimento municipalista vai apoiar”, dispara.
A PEC 56/2019 estabelece a coincidência geral dos pleitos para todos os mandatos eletivos. Atualmente, são consideradas três possibilidades para a unificação: prorrogação do mandato atual, eleição municipal em 2020 para dois anos, ou eleição em 2020 para mandato de seis anos. Assim, a partir de 2022, os eleitores iriam às urnas para escolha de todos os representantes.