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CIMSaúde retoma discussões sobre Samu Regional

O Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CIMSaúde), junto com a 3º Regional de Saúde, retomou na tarde de terça-feira as discussões sobre a implantação do Samu Regional. O encontro reuniu prefeitos e secretários da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) e ainda representantes de municípios da 4ª e da 21ª Regionais de Saúde. “Quando assumi o Consórcio tinha duas metas. A primeira já cumpri com a reativação efetiva do CIMSaúde, e a segunda espero resolver nas próximas semanas que é a instalação do Samu Regional”, disse o presidente do órgão e prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso.

Os esclarecimentos sobre a instalação do Samu foram feitos pelo diretor de políticas de urgência e emergência da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Vinícius Filipak e pelo coordenador da 3ª Regional de Saúde, Jaime Menegoto Nogueira. Para o presidente do Consórcio esta discussão é muito importante para que os prefeitos se decidam pela instalação ou não do Samu Regional. “A implantação supre parte das necessidades dos prefeitos na área de saúde”, aponta.

Conforme a secretária de Saúde do município de Castro, Eliana Selmer Stockler, hoje as maiores dificuldades nos municípios na rede de urgência e emergência são referentes as equipes, que não são qualificadas, a falta de transporte adequado e os exames solicitados, que não condizem com os que os municípios oferecem. “A implantação do Samu Regional iria pelo menos minimizar estes problemas”, avalia.

De acordo com o diretor da Sesa, o Samu tem mesmo esta função. “Tenho que esclarecer que o Samu é apenas um dos componentes da Rede de Urgência e Emergência”, explica, completando que a Rede traz um pacote de gestão. “Esta rede traz agilidade no diagnóstico e rapidez nas internações”, garante, destacando a economia que isto gera para o sistema de Saúde. “Hoje temos muitas pessoas que são internadas sem ter necessidade deste internamento”, completa.

Caso os 18 municípios da AMCG aprovem a instalação do Samu Regional, o Ministério da Saúde disponibilizará seis ambulâncias avançadas com médicos e mais 19 ambulâncias básicas. Além da AMCG, a proposta de regionalização apresentada envolve municípios da 3ª, da 4ª e da 21ª Regionais de Saúde. Para toda esta região, incluindo Campos Gerais, seriam sete unidades avançadas e 24 unidades básicas. O custeio da implantação da Rede deve ser rateado pelos municípios beneficiados. Uma nova reunião com prefeitos e secretários para definir a implantação será agendada nas próximas semanas. Hoje o Paraná conta com nove Samus Regionais.

 


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