Para finalizar a reunião de prefeitos no município de Ortigueira, a prefeita Lurdes Bannach agendou uma visita ao Projeto Puma, da Klabin. Os gestores foram recebidos pelo gerente geral do empreendimento, João Braga, pelo gerente de sustentabilidade e comunicação, Uilson Paiva e pelo gerente de comercialização e fomento florestal, Carlos Alberto Bernardi. Conforme Braga, o Projeto Puma – uma das maiores fábricas de celulose do mundo – deve ter o início de suas operações em março do próximo ano.
Os gerentes da Klabin apresentaram alguns dados do empreendimento que terá 1, 4 mil empregos diretos e, além da celulose, produzirá 270 megawatts de energia. “120 megawatts serão consumidos na própria fábrica e ou outros 150 será vendido”, explicou o gerente geral, lembrando da importância desta produção diante a crise energética que o país está vivenciando. “Esta será a primeira unidade da Klabin a ser autossustentável”, completa.
O gerente de sustentabilidade e comunicação lembrou ainda dos impostos gerados pela fábrica. “R$ 700 milhões gerados nesta fase de investimento e R$ 300 milhões por ano após a produção”, contou, acrescentando que o valor do ICMS será dividido por doze municípios.
Além do investimento na própria fábrica, a Klabin está realizando melhorias no entorno, como a Estrada da Campina que liga o empreendimento ao município de Telêmaco Borba que está com 70% das obras concluídas e a Estrada Minuano – que faz ligação com Ortigueira – que está 35% concluída. “Isto irá melhorar o transporte de madeira, que não irá atrapalhar as vias usuais e também a movimentação de pessoas”, garante o gerente geral. O transporte da madeira também será otimizado com um ramal ferroviário que será ligado à fábrica. Conforme estudos da Klabin este transporte evitará o tráfego de 80 caminhões por dia nas estradas.
Para o público ‘regional’ da visita, os diretores destacaram que o Projeto Puma visa a inserção de trabalhadores locais em seu empreendimento e realiza frequentemente pesquisas de monitoramento do empreendimento nas comunidades locais. O presidente da AMCG, Osmar Blum destacou que projetos desta dimensão promovem não somente o desenvolvimento local, mas também de uma região como um todo.