O projeto “Eu Quero Mais! de Valorização da Mulher e Igualdade entre os Sexos” chegou ao município de Sengés. Dezenas de mulheres participaram da primeira oficina do projeto “Aprendendo a Empreender” ministrada pela articuladora do Sesi, Glaucia Wesselovicz, na tarde desta terça-feira. As participantes receberam com bons olhos a proposta de empoderamento feminino. “A mulher é como uma lâmpada em suas casas. Ilumina o caminho de todos em sua volta”, já destacou uma das participantes logo no começo das atividades.

Na Oficina, a articuladora destacou o papel da mulher na sociedade, com cada vez mais espaço, em todos os setores. “Mas para isso, cada uma de nós deve se valorizar, e valorizar o seu papel. Podemos fazer a diferença, seja em nossas casas, seja em nossas comunidades”, ressalta Glaucia. A participação na política também foi citada. “O município de Sengés já é um exemplo, pois conta com a chefe do executivo, Elietti Jorge, do sexo feminino, muitas secretárias e também vereadoras”, apontou a palestrante. A secretária de Assistência Social, Elisângela Miranda – que recebeu a equipe do “Eu Quero Mais! em Sengés – também ressaltou a valorização da mulher na abertura do evento.

Participaram da ação mulheres da terceira idade do município, além de atendidas pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Atuando com o artesanato, as integrantes da terceira idade já apontaram um projeto empreendedor para desenvolver. “Um comércio mais forte de seus produtos”. “Queremos o grupo do artesanato mais fortalecido”, aponta Maria Schandelier.

Questões quanto ao desenvolvimento do município também foram apontadas, como a saúde e o emprego. Segundo as participantes, a falta de oportunidades em Sengés faz com que os jovens procurem por empregos em outros municípios. “Queremos que mais indústrias se instalem por aqui”, disse Maria Genuacele Gonçalves, ressaltando que potencial para investimentos a cidade têm. “Inclusive o potencial de nossa bacia leiteira poderia ser melhor aproveitado. Hoje, tudo o que é produzido vai para cooperativas de fora”, comenta.

Conforme Maria, a população mais carente do município poderia aproveitar as oportunidades. Para ela, uma simples horta pode fazer a diferença em algumas casas. “O povo fica, mas nem pra ter um pé de couve plantado em casa para seu sustento”, dispara. Devido a sugestão de Maria, o grupo formado pelo “Eu Quero Mais!” em Sengés deverá implantar uma horta comunitária como uma de suas primeiras ações.

Além de participar de grupos do Cras e da terceira idade, muitas das participantes realizam trabalhos voluntários no município. Para Terezinha Alves de Ribeiro se todos colaborassem estaríamos vivendo em um mundo muito melhor. “Precisamos é de amor entre as pessoas. A união pelo bem comum”, finalizou.

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